(Do Diário de Pernambuco)
Pernambuco é segundo Estado do Brasil com o maior número de maus gestores municipais, segundo pesquisa realizada pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que levantou as informações declaradas pelas próprias prefeituras, apresentadas ao Tesouro Nacional, referentes a 2016. Dos 184 municípios, 96% das cidades terminaram o ano passado com gestão financeira avaliada em difícil ou crítica, ficando atrás apenas de Sergipe (98%).
Pernambuco é segundo Estado do Brasil com o maior número de maus gestores municipais, segundo pesquisa realizada pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que levantou as informações declaradas pelas próprias prefeituras, apresentadas ao Tesouro Nacional, referentes a 2016. Dos 184 municípios, 96% das cidades terminaram o ano passado com gestão financeira avaliada em difícil ou crítica, ficando atrás apenas de Sergipe (98%).
Apenas 7 cidades tiveram nota boa e nenhuma atingiu a pontuação de excelência.
A surpresa boa vem de fora da Região Metropolitana. Triunfo, no Sertão, assumiu o lugar de melhor cidade no tratamento das contas públicas no ano passado. Casinhas e Jurema, no Agreste, fecharam o pódio. “Triunfo apresentou uma melhora considerável no indicador de receita própria, ou seja, na arrecadação dos impostos municipais (IPTU e ISS).
Mais dinheiro representa melhora no indicador de gasto com pessoal quando o prefeito não faz mais contratações, além da liquidez, que faz a gestão encerrar o mandato deixando dinheiro em caixa suficiente para quitar dívidas pactuadas para frente. A folga no caixa também permite que a gestão melhore no quesito investimentos”, disse o coordenador de Estudos Econômicos do Sistema Firjan, Jonathas Goulart.
A pesquisa possui abrangência nacional e atinge os mais de 5,5 mil municípios do Brasil. Em Pernambuco, 176 dos 184 foram analisados nos indicadores de receita própria, gasto com pessoal, investimento, liquidez e custo da dívida.
As cidades de Casinhas e Jurema, em segundo e terceiro lugares, respectivamente, apresentaram comportamento bem semelhante, segundo Goulart. “Além de melhorar a forma de arrecadar, o saldo extra na conta pode ter vindo de uma dívida recebida ou um refinanciamento de dívida com inadimplentes”, complementou.
O salto de Jurema foi expressivo. Ficou em terceiro lugar em 2016, depois de se posicionar em 113º lugar em 2015.
Recorrentes no ranking de melhores cidades, Recife e Ipojuca continuaram figurando o TOP 10, mas em posições abaixo do ano anterior. “O Recife caiu de segundo lugar para novo, fruto de queda nos investimentos no ano passado. Ainda assim, atingiu quase nota máxima no quesito de arrecadação.
Já Ipojuca, que por dois anos consecutivos (2015 e 2014) estava na liderança das melhores gestões, fechou 2016 em 7º lugar, devido à combinação trágica de falta de investimentos e máquina pública inflada de servidores”, ressaltou.
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