Folha de São Paulo
O empresário Joesley Batista, sócio do grupo JBS, deixou a carceragem da Polícia Federal em São Paulo por volta das 10h30 de hoje.
Ele irá para o aeroporto de Congonhas, onde embarca em um voo em avião da PF para Brasília. Na capital federal, farão exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e, depois, seguirão para a carceragem.
Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos delatores, se entregaram à polícia no domingo à tarde. Pela manhã, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin havia decretado a prisão dos dois, solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na sexta.
Como se tratam de prisões temporárias, eles devem ficar presos, pelo menos, até sexta (15). As detenções, no entanto, podem ser prorrogadas ou transformadas em preventivas.
Janot também pediu a prisão do ex-procurador Marcello Miller, negada por Fachin. A residência do atual advogado foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta segunda, no Rio.
Os agentes chegaram ao local por volta das 6h e saíram depois de 1h40, carregando dois malotes de documentos. O escritório da J&F, empresa controlada pelos irmãos Batista, também foi alvo de operação da Polícia Federal nesta segunda.
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