sábado, 5 de janeiro de 2019

Paulo Câmara e a nova realidade que terá de enfrentar

Em sua primeira agenda administrativa do segundo mandato, o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) disse ontem (4) em Custódia, no Sertão do Moxotó – onde assinou ordens de serviço para construção do sistema adutor a partir do Reservatório do Moxotó, que ele e sua equipe “estão unidos e prontos para enfrentar os desafios”.

O gestor está ciente que, durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro terá, certamente, muitas dificuldades. Mas em seu próprio Estado Paulo deverá viver o outro lado da mesma moeda. Se em nível federal ele receia haver um tratamento diferenciado por ter votado em Fernando Haddad (PT) para presidente, e não no pesselista, por aqui a turma da Polícia Civil (PC) acredita que o governador tem adotado uma política implacável de perseguição a líderes do Sinpol – o sindicato da categoria.

Neste início de ano, por exemplo, uma mobilização de policiais civis no Recife protestou contra o pedido de demissão do presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros (que disputou no ano passado uma candidatura de deputado estadual pelo PSOL).

Essa parece ser a tônica que marcará a segunda gestão do socialista, que foi duramente criticado pela categoria no primeiro mandato. O governador vai precisar de muito jogo de cintura para lidar com essa atual realidade.

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