terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Sede de simplicidade


Ernest Renan (1823-1892), filósofo, historiador e livre-pensador francês, citado porHumberto de Campos (1886-1934) em “Carta a Gastão Penalva” (1887-1944), seu colega da Academia Brasileira de Letras (ABL), preconizava que “o cérebro queimado pelo raciocínio tem sede de simplicidade, como o deserto tem de água pura”.

Isso igualmente ocorre em relação à Verdade Divina, da qual o Espírito humano não pode abrir mão, tanto que, quando ele estiver exausto de inutilmente lutar contra a própria libertação — muitas vezes sem perceber que assim está agindo —, ela, a Verdade Divina, virá iluminá-lo com a sua luz delicada e serena.

Observemos a lição que nos deixou o Abolicionista Celeste: “Conhecereis a Verdade [de Deus], e a Verdade [de Deus] vos libertará” (Evangelho, segundoJoão, 8:32). Vale recordar que Jesus esteve visivelmente entre nós por apenas 33 anos.

Contudo, consoante o prosador gregoLuciano de Samósata (125-192) anotou: “A vida humana vale mais por sua intensidade de aprendizado do que por sua extensão”.

Desde que ela cesse unicamente na hora marcada por Deus, pois, conforme ensinava o saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-1979): “O suicídio não resolve as angústias de ninguém. 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br —www.boavontade.com

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