O deputado estadual Romário Dias (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta (29), para falar sobre a expectativa para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, é “importante que o novo governo veja os estados como um todo”.
“Tenho lido nos jornais uma preocupação desnecessária que não há ministro do Nordeste no governo do presidente eleito. Pra mim, o ministro pode ser do Nordeste, do Sudeste, do Norte; pode ser do Paraná, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro… eu quero é saber se ele tem o contexto do Brasil para desenvolvê-lo como um todo. Eu acredito em um Brasil justo quando se busca realmente desenvolver todas as suas regiões”,explicou.
O deputado argumentou que, recentemente, o País contou com cinco ministros Pernambucanos – Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação), Raul Jungmann (Defesa), Fernando Filho (Minas e Energia) e Roberto Freire (Cultura) – e que todos “fizeram um bom trabalho para o Nordeste, mas não deixaram de atuar pelas demais regiões brasileiras”.
Ainda segundo Dias, Bolsonaro deveria recriar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). “O importante é nós cobrarmos do atual Presidente da República, que toma posse no dia 1º de janeiro de 2019, que ele veja os estados do Nordeste e que ele volte a recriar a Sudene, não na forma como ela era, mas que traga o modelo da Sudene para se desenvolver o Nordeste de forma mais adequada”, afirmou, lembrando que já foi superintendente do órgão.
Sobre as relações comerciais com os outros países, Dias ressaltou as parcerias com os Estados Unidos e com a China. “Quando vejo o Brasil abrindo suas fronteiras para os EUA e para outros países do chamado Primeiro Mundo e ampliando as relações com a China, isso dá uma tranquilidade. Inclusive, vemos agora que a China reabriu o comércio com o Brasil na avicultura e na bovinocultura”, disse.
O parlamentar também demonstrou otimismo com o novo governo federal que, para ele, tem a “obrigação” de governar para todos. “Temos, quem votou nele e quem não votou, de acreditar no próximo governo. O presidente eleito tem a obrigação de atender as reivindicações também daqueles que não votaram nele. Eu estou sentindo que as coisas começam a se encaixar e que vamos ter um governo austero, que vai tentar colocar o Brasil no seu devido lugar”, concluiu.
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